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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Sobre separações

Nos dias atuais já estamos acostumados a observar a impunidade que reina no mundo, onde as leis foram feitas apenas para os fracos obedecerem, mas que os poderosos podem transgredir sem receberem punição por isso. Não existe nada que seja maior incentivo ao crime do que a impunidade. Impunidade é sinônimo de injustiça.
As Sagradas Escrituras nos relatam um caso de separação exemplar com conseqüente punição e edito real a todas as províncias, para que tal punição servisse de exemplo. A impunidade numa situação destas seria uma verdadeira calamidade social e matrimonial dentro do fato. Senão vejamos:

"Nos dias de Assuero, o Assuero que reinou desde a Índia até a Etiópia, sobre cento e vinte e sete províncias, naqueles dias, assentando-se o rei Assuero no trono do seu reino, que está na cidadela de Susã, no terceiro ano de seu reinado, deu um banquete a todos os seus príncipes e seus servos, no qual se representou o escol da Pérsia e Média, e os nobres e príncipes das províncias estavam perante ele. Então, mostrou as riquezas do esplendor de seu reino e o esplendor de sua excelente grandeza, por muitos dias, por cento e oitenta dias. Passados esses dias, deu o rei um banquete a todo o povo que se achava na cidadela de Susã, tanto para os maiores como para os menores, por sete dias, no pátio do jardim do palácio real. Havia tecido branco, linho fino e estofas de púrpura atados com cordões de linho e de púrpura a argolas de prata e a colunas de alabastro. A armação dos leitos era de ouro e de prata, sobre um pavimento de pórfiro, de mármore, de alabastro e de pedras preciosas. Dava-se-lhes de beber em vasos de ouro, vasos de várias espécies, e havia muito vinho real, devido à generosidade do rei. Bebiam sem constrangimento, como estava prescrito, pois o rei havia ordenado a todos os oficiais da sua casa que fizessem segundo a vontade de cada um. Também a rainha Vasti deu um banquete às mulheres na casa real do rei Assuero.
Ao sétimo dia, estando já o coração do rei alegre do vinho, mandou a Meumã, Bizta, Harbona, Bigtá, Abagta, Zetar e Carcas, os sete eunucos que serviam na presença do rei Assuero, que introduzissem à presença do rei a rainha Vasti, com a coroa real, para mostrar aos povos e aos príncipes a formosura dela, pois era em extremo formosa. Porém a rainha Vasti recusou vir por intermédio dos eunucos, segundo a palavra do rei; pelo que o rei muito se enfureceu e se inflamou de ira. Então o rei consultou os sábios que entendiam dos tempos sobre o que se devia fazer, segundo a lei, à rainha Vasti, por não haver ela cumprido o mandado do rei Assuero, por intermédio dos eunucos.
Então, disse Memucã na presença do rei e dos príncipes: A rainha Vasti não somente ofendeu o rei, mas também a todos os príncipes e a todos os povos que há em todas as províncias do rei Assuero. Porque a notícia do que fez a rainha chegará a todas as mulheres, de modo que desprezarão os seus maridos quando ouvirem dizer: Mandou o rei Assuero que introduzissem à sua presença a rainha Vasti, porém ela não foi. Hoje mesmo as princesas da Pérsia e da Média, ao ouvirem o que fez a rainha, dirão o mesmo a todos os príncipes do rei; e haverá daí muito desprezo e indignação. Se bem parecer ao rei, promulgue de sua parte um edito real, e que se inscreva na lei dos persas e dos medos e não se revogue, que Vasti não entre jamais na presença do rei Assuero; e o rei dê o reino dela a outra que seja melhor do que ela. Quando for ouvido o mandado, que o rei decretar em todo o seu reino, vasto que é, todas as mulheres darão honra a seus maridos, tanto ao mais importante como ao menos importante". Hodshua (E_ter) 1: 1-20

O texto realmente é extenso, e muito mais há para ler neste livro; contudo, o mais importante para destacar aqui é a questão do que a impunidade de Vasti em relação ao seu marido traria ao reino, no sentido de que todas as mulheres passariam a desonrar e desprezar seus maridos a partir de então. As escrituras estão repletas de exemplos de punições exemplares: a mulher de Lot (corrompido como 'Ló'), Akan, Qorakh, Datan, Abiyram, Khananyaohu (corrompido como 'Ananias'), Saphyr (corrompido como 'Safira'), e também Vasti, a esposa rebelde do rei Assuero.

Permitir que Vasti ficasse impune seria propagar a rebeldia feminina por todas as províncias do reino, como uma praga a se alastrar.

Alguns poderiam argumentar que o rei Assuero não era Yaohudi, e que esta decisão pode ter sido uma decisão ímpia e contrária à vontade de YAOHUH UL. Porém tais argumentos caem rapidamente ao constatarmos que a deposição da rebelde rainha Vasti foi o plano de YAOHUH UL para colocar em seu lugar uma escolhida Sua: Hodshua (E_ter). A rebeldia substituída pela submissão.

Ora, se o casamento do rei Assuero com Vasti era realmente um casamento, no conceito genérico de que TODOS os casamentos são feitos por YAOHUH UL, como então YAOHUH UL iria colocar uma escolhida Sua numa relação de adultério? A grande heroína levantada por YAOHUH UL seria uma adúltera? Ou não seria muito mais razoável entendermos que a união de Assuero e Vasti não passava de uma "união matrimonial" e não um "casamento"?

Também seria possível argumentar que a união de Hodshua (Ester) com o rei Assuero teria sido uma desobediência dela em se casar com alguém que não era Yaohudi (judeu). Contudo, em primeiro lugar devemos considerar que Hodshua não se deu em casamento, mas sim foi tomada em casamento pelo edito do rei que dominava sobre o povo Yaohudi, e a quem os Yaohudim deviam obediência, uma vez que viviam em seu território. Ímpio ou não, Assuero era uma autoridade instituída por YAOHUH UL, conforme nos afirma Romanos 13.

Não estou aqui sugerindo punições exemplares a ninguém, contudo é necessário que se medite sobre estes fatos, pois a Oholyao deve ser sábia, mais ainda que os sábios do rei Assuero, e estar pronta a agir com sabedoria em cada caso, segundo a orientação do RUKHA ULHIM, de modo a que todas as esposas dêem sempre honra a seus maridos. Como YAOHUSHUA disse, "um pouco de fermento leveda toda a massa".

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